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PEQUENO ESFORÇO = PEQUENO RESULTADO (NÃO É CIÊNCIA DA NASA)

 

Vendedores gostam de vendas externas por que é uma função que tem liberdade. Você acorda a hora que quer, trabalha quando quer, com o cliente que você quiser atender. Seria muito bom se fosse verdadeiro. “Ah, mas eu conheço um vendedor assim”, você pode estar se questionando. Eu também conheço, a maioria por sinal, mas estão todos andando em cima da afiada linha da mediocridade. Pequenos esforços levam a pequenos e decrescentes resultados.

Um destes vendedores de pouca “altitude” que conheço trabalha em vendas por que valoriza esta suposta liberdade. “Se me colocarem coleira, eu salto”, costuma dizer, orgulhoso, apesar do pouco que conquistou. Saltou tanto que não tem mais para onde ir. Fim de linha. Com uma imagem de mercado desgastada, é motivo de repulsa e piada entre os gerentes comerciais. Interessante ver que ele não admite receber nenhuma orientação de gestão e o resultado abaixo da linha do compreensível demonstra que o seu jeito “livre, leve e solto” de fazer vendas só faz ventania e gritaria.

Por outro lado, é bonito de se ver velhos com novas cabeças e jovens com cabeça fresca, ressignificando as vendas, criando novas maneiras de se relacionar, quebrando velhos hábitos que ninguém entendia como ainda estavam sendo mantidos. “Aqui nesta cidade só tem espaço para um PDV” (=eu sou preguiçoso e acomodado para procurar mais PDVs); “Não adianta pressionar o cliente que ele não vai comprar mais, pois a nossa marca ele entende que é para determinadas ocasiões” (=nem eu sei bem para que é esta marca. Se o cliente diz é por que é verdade); “não está vendendo por que o mostruário não agradou” (= mostrei para o cliente que mais me compra e ele me disse isso. Acreditei, já que não tenho opinião e personalidade para defender a proposta e contrariá-lo);  e a mais famosa e ouvida hoje em dia: “nossa coleção está cara” (= eu não sei vender. Só se me comprarem).

Continuo desafiando a me mostrarem uma mulher, no caso de calçado feminino, que tenha comprado um sapato somente por que estava com preço baixo. A cor era horrível, o material ela não suporta usar, o modelo dos mais desatualizados, a marca é muito duvidosa, o salto ela não gosta, mas estava com preço baixo e ela acabou comprando. Isso é comprar só por preço, onde o resto nada importa e isso eu não encontrei ainda. Mas muitos vendedores encontraram, pois, quando questionados sobre o preço, paralisam, não defendem a modelagem, os materiais, as cores e a marca.

Isso se explica na medida em que se encontra um grande volume vendedores que não estudam, não se preparam, acham que planejamento é uma espécie de coleira. Eles entendem que ligações do gerente são para controle, acreditam que ideias são boas para os outros e não para ele. Thomas Edison, famoso pela sua inabalável persistência, disse: “Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez”. Sinto pena de ver quantos vendedores já desistiram do sucesso em vendas, já que, de tanto assumir que não batem metas, que não ganham suficiente para uma vida próspera, ficam condicionados a fazer o mesmo pacote básico que os leva cada vez mais para a ala dos “coitados incompreendidos de baixo resultado”.

Mas o bom é que tudo tem volta e pode ser ajustado. Um passo por vez, 1% melhor a cada dia, todo dia. Constância nisso, e você irá mudar o que quiser em você. E sua vida responderá a altura. Duplique o esforço e veja os resultados se multiplicarem. Muhammad Ali, na sua sabedoria dos guetos, finaliza com um cruzado no queixo, dizendo: “Eu odiava cada minuto dos treinos, mas dizia para mim mesmo: Não desista! Sofra agora e viva o resto de sua vida como um campeão”. Nada mais precisa ser dito!

Até o próximo post, saúde, bons negócios e excelentes vendas

Gustavo Campos

 

 

 


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